Metro... por um canudo?
O JN analisou as contas do Orçamento de Estado para 2006 e chegou à conclusão que o Metro do Porto é dos empreendimentos mais penalizados pelo documento do Governo. O corte de verbas chega aos 488,5 milhões de euros. No PIDDAC relativo ao próximo ano o projecto tem apenas 174,6 milhões inscritos. Segundo aquele matutino, esta soma não dá sequer para pagar a Linha de Gondomar, embora esta obra deva ser realizada com recurso a apoios privados.
Perante este cenário é difícil acreditar que a chegada do metro a Leça esteja no horizonte próximo dos responsáveis políticos, se é que alguma vez chegará a estar.
Se nem Gondomar (um dos concelhos mais populosos da Área Metropolitana do Porto) tem automaticamente consagrada uma ligação, se nem Gaia tem direito (pelo menos para já) a uma segunda linha ou ao prolongamento da primeira até Laborim, como é que se pode esperar que se faça uma extensão a Leça? Só se a cor política dos autarcas locais for determinante (PS em Matosinhos, PSD em Gaia e um independente em Gondomar).
Esta realidade é tão mais difícil de entender, quanto os projectos megalómanos da Ota e do TGV (tal como está aparentemente definido) continuam a ser uma aposta de José Sócrates.
Quanto ao comboio, já foi várias vezes afirmado que uma ligação Porto-Lisboa é escusada. Quanto ao novo aeroporto, o disparate ainda é maior. Todos os estudos apontam para a efectiva longevidade da Portela, sobretudo se se chegar a "desviar" os low-cost para uma pista periférica.
Prioritária, isso sim, deveria ser a dotação de condições para tornar o Aeroporto Francisco Sá Carneiro um pólo fulcral no contexto dos transportes aéreos à escala do Noroeste Peninsular, já que poderia servir sete milhões de habitantes (Norte de Portugal + Galiza).
Perante este cenário é difícil acreditar que a chegada do metro a Leça esteja no horizonte próximo dos responsáveis políticos, se é que alguma vez chegará a estar.
Se nem Gondomar (um dos concelhos mais populosos da Área Metropolitana do Porto) tem automaticamente consagrada uma ligação, se nem Gaia tem direito (pelo menos para já) a uma segunda linha ou ao prolongamento da primeira até Laborim, como é que se pode esperar que se faça uma extensão a Leça? Só se a cor política dos autarcas locais for determinante (PS em Matosinhos, PSD em Gaia e um independente em Gondomar).
Esta realidade é tão mais difícil de entender, quanto os projectos megalómanos da Ota e do TGV (tal como está aparentemente definido) continuam a ser uma aposta de José Sócrates.
Quanto ao comboio, já foi várias vezes afirmado que uma ligação Porto-Lisboa é escusada. Quanto ao novo aeroporto, o disparate ainda é maior. Todos os estudos apontam para a efectiva longevidade da Portela, sobretudo se se chegar a "desviar" os low-cost para uma pista periférica.
Prioritária, isso sim, deveria ser a dotação de condições para tornar o Aeroporto Francisco Sá Carneiro um pólo fulcral no contexto dos transportes aéreos à escala do Noroeste Peninsular, já que poderia servir sete milhões de habitantes (Norte de Portugal + Galiza).
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