Leça da Palmeira

A vida entre o Porto de Leixões, a Exponor, a Petrogal e o mar.

segunda-feira, abril 28, 2008

Acessos à ponte móvel


Finalmente, a Câmara Municipal de Matosinhos resolveu dar início aos trabalhos de reestruturação dos acessos à Ponte Móvel. A configuração do espaço (do lado de Leça) vai ficar conforme a imagem aqui documenta (para se perceber melhor podem consultar a versão disponibilizada pela Junta de Freguesia em pdf). Confesso ter imensas dúvidas sobre o impacto do novo desenho da rotunda no trânsito. Contudo, convém dar o benefício da dúvida aos responsáveis, embora me pareça que só com um controlo efectivo do estacionamento proibido poderá vir a surtir efeito positivo.

terça-feira, março 11, 2008

Petição contra a privatização da Quinta da Conceição

O título desta mensagem é horrível! Rima que se farta, mas é por uma boa causa.

O blogue de Leça da Palmeira resolveu criar uma petição online para contestar a entrega a privados da gestão da Quinta da Conceição. Todos os que não concordam com a medida da Câmara, faz favor de assinarem e convencerem os amigos!

Podem ler e assinar a petição nesta morada:

http://www.petitiononline.com/quinta08/petition.html

segunda-feira, março 10, 2008

Não à privatização da Quinta da Conceição!

O blogue de Leça da Palmeira não concorda com a privatização da Quinta da Conceição e volta - tal como da primeira vez - a sugerir que todos os cidadãos avessos à ideia inundem a Câmara Municipal de Matosinhos com cartas, telefonemas, faxs e/ou e-mails de protesto.

Ficam aqui os endereços:

Av. D. Afonso Henriques 4450-510 Matosinhos
Telefone: 229390900 / LINHA AZUL - 808200052
Fax: 229373213

mail@cm-matosinhos.pt
guilherme.pinto@cm-matosinhos.pt
NÃO À PRIVATIZAÇÃO DA QUINTA!

P.S.: Aceitam-se e incentivam-se sugestões para manifestar o desagrado pela opção camarária.

Privatizar a Quinta - take II

Retomo o contacto com os leitores deste blogue para recuperar o tema da privatização da Quinta da Conceição.

Já se sabia que a Câmara Municipal de Matosinhos nunca tinha desistido da ideia. Hoje, o JN (pg. 21) conta qua a autarquia "pretende entregar a gestão do principal parque público do concelho a um parceiro privado durante cinco anos", mediante o pagamento de 1 milhão e 390 mil euros.

O concessionário explorará os equipamentos, mas caberá à câmara suportar as obras de requalificação do parque, orçadas em 680 mil euros. O concurso público foi lançado esta semana. O vencedor privado do concurso deverá fazer uma estimativa do que vai lucrar com a gestão dos equipamentos e deduzir o valor que vai receber pela manutenção e segurança da quinta. O acesso ao espaço, refere o artigo do Jornal de Notícias, permanecerá gratuito.

Esta é a boa notícia da segunda tentativa de privatização do espaço que tanta polémica gerou inicialmente. Será suficiente para evitar uma nova avalanche de críticas?

O blogue Leça da Palmeira mantém a mesma opinião sobre o assunto: privatizar um espaço público - principal parque da cidade - é um erro. Não se trata de uma posição conservadora e que possa (erradamente) ser interpretada como anacrónica - em tempo de liberalismo económico. Não há pois uma defesa cega do modelo público versus privado. Antes a consciência de que à autarquia cabe um papel bem mais complexo e rico que o de mero regulador. Cabe mais à Câmara Municipal de Matosinhos que o de simples espectador. Exige-se mais.

O executivo municipal não foi eleito para delegar poderes e competências em empresas privadas, mas sim para cuidar dos seus espaços públicos.

Nesta como noutras matérias de idêntica importância, impõe-se equacionar a oportunidade de uma consulta popular.

A população tem, é claro, o voto como instrumento para caucionar ou reprovar as medidas tomadas pelos políticos legitimamente eleitos, mas atendendo a que este concurso tem efeitos temporais que vão além do mandato actual, seria de bom tom promover uma atempada consulta que permita aos cidadãos manter uma voz activa nos principais dossiers da cidade. Fica a sugestão.

segunda-feira, novembro 19, 2007

Até se perceber...


... até se perceber que não faz sentido existir uma refinaria a tão curta distância das populações ou vice-versa...?

Quantos mais?


Quantos mais avisos serão necessários?...

Novo incêndio, nova razão de receio?


Não se andava longe das 11 horas da manhã, de 12 de Novembro. Um primeiro estrondo, forte, seguido de alguns rebentamentos menos ruidosos. Em breve, uma espessa coluna negra de fumo erguia-se nos ares de Leça, rapidamente cruzando o céu sobre o Porto, Gaia e alguns quilómetros mais a Sul. Visível a vários quilómetros de distância temia-se o pior. Felizmente, o fogo que deflagrou num dos tanques já desactivados da refinaria da Petrogal era controlado em pouco menos de uma hora. Mais um susto. Mais um aviso?

As imagens que aqui figuram, foram registadas poucos minutos após o início do incêndio pelo leitor José Padrão, a quem, desde já agradeço o contributo.


sábado, setembro 29, 2007

Projectos na marginal

Saudando, desde já, a abertura da nova Ponte de Leça - embora continue sem compreender a incoerência do atraso na reformulação definitva dos acessos - dou-vos conta dos novos projectos da marginal.

No local onde hoje estão o restaurante Viveiros da Mauritânia e um café-esplanada vai surgir um hotel de quatro estrelas. A esplanada vai ser transferida para uma zona de relva, mais abaixo. O restaurante vai passar para o terreno ao lado.

Entre o futuro hotel e o empreendimento "Casas da Praia" vai nascer uma espécie de "silo-auto" para estacionamento automóvel e também um McDonald's.

Que pensam disto?
Os eventuais comentários são bem-vindos.

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Novas

Regresso ao contacto com os leitores - fiéis e ocasionais. Ao fim de tanto tempo de silêncio, pedir desculpa já não cola. A pressão das obrigações profissionais, outros afazeres e, reconheça-se, uma boa dose de preguiça, estão na origem de tão prolongado "defeso".

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terça-feira, outubro 31, 2006

Novo inquérito - Quinta da Conceição

Impõe-se fazer um novo inquérito aos visitantes deste blogue. Tema? A Quinta da Conceição. Concorda ou não com a privatização daquele espaço?

O anterior inquérito, respeitante à eventual chegada do metro a Leça pecou por não ter uma opção de resposta que, provavelmente, muitos queriam ter (fica a dúvida): a de que o metro poderá nunca chegar à freguesia. Ainda assim, as respostas são elucidativas. Houve uma intensa participação (182 votos), assim distribuídos:

2-4 anos
29%
53 votos

5-7 anos
26%
47 votos

8-10 anos
45%
82 votos

Está na altura de responder ao novo inquérito. Obrigado a todos pela vossa participação.

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