domingo, setembro 25, 2005
Novo inquérito
Já devem ter reparado, seguramente, que temos novo inquérito. "Acha que deveriam ser criados espaços próprios na freguesia para os graffitis?" Sim ou não?
Antes de começar a responder a este, deixe-me que lhe diga que o anterior ("Há supermercados a mais em Leça?") terminou com 8 votos Sim (32%) e 17 votos Não (68%). Maioria absoluta para o Não. Esse inquérito foi votado entre 2 de Setembro e 25 de Setembro.
Antes de começar a responder a este, deixe-me que lhe diga que o anterior ("Há supermercados a mais em Leça?") terminou com 8 votos Sim (32%) e 17 votos Não (68%). Maioria absoluta para o Não. Esse inquérito foi votado entre 2 de Setembro e 25 de Setembro.
Uma possível resposta
A palavra "Graffiti" é o plural de "graffito". Termos derivados do italiano e cujo significado se aproxima da palavra riscar.
Ao contrário dos antigos graffitis - mais figurativos - os modernos podem-se traduzir em palavras (de difícil decifração para os leigos, usualmente a assinatura dos próprios autores que tentam, assim, delimitar espaço) ou imagens. Confesso preferir estas últimas.
A questão nem passa tanto por saber se os riscos que encontramos um pouco por todo o lado - e Leça não foge à regra - são arte ou não, mas sim se são legais. Ora, como é fácil depreender, sempre que as "pinturas" não são autorizadas não poderemos falar de uma actividade legal. Não é por acaso que a maioria é realizada fora de horas (e de olhos mais curiosos).
Há nesta cultura "graffiti" (inscrita nos pergaminhos da geração e do movimento Hip-Hop) uma certa transgressão. Pintar apenas em locais autorizados poderá não ter grande piada para os seus autores, mas, talvez por isso, esta prática seja olhada com certa desconfiança por grande franja da população que a vê mais como vandalismo do que como arte.
Pessoalmente, tenho dificuldade em catalogar uma actividade como arte. Fazer fotografias triviais dos amigos e das férias não é arte, tal como fazer um desenho muito bonitinho com sprays numa parede não o é, per si. Mas, essa discussão é longa e difícil. Fiquemo-nos com dois exemplos do que pode ser vandalismo apenas e do que (dependendo dos parâmetros de cada um) poderá estar mais próximo da arte ou, pelo menos, de algo mais agradável para os sentidos.
Antes (puro vandalismo):
Depois (deixo à consideração):
Ao contrário dos antigos graffitis - mais figurativos - os modernos podem-se traduzir em palavras (de difícil decifração para os leigos, usualmente a assinatura dos próprios autores que tentam, assim, delimitar espaço) ou imagens. Confesso preferir estas últimas.
A questão nem passa tanto por saber se os riscos que encontramos um pouco por todo o lado - e Leça não foge à regra - são arte ou não, mas sim se são legais. Ora, como é fácil depreender, sempre que as "pinturas" não são autorizadas não poderemos falar de uma actividade legal. Não é por acaso que a maioria é realizada fora de horas (e de olhos mais curiosos).
Há nesta cultura "graffiti" (inscrita nos pergaminhos da geração e do movimento Hip-Hop) uma certa transgressão. Pintar apenas em locais autorizados poderá não ter grande piada para os seus autores, mas, talvez por isso, esta prática seja olhada com certa desconfiança por grande franja da população que a vê mais como vandalismo do que como arte.
Pessoalmente, tenho dificuldade em catalogar uma actividade como arte. Fazer fotografias triviais dos amigos e das férias não é arte, tal como fazer um desenho muito bonitinho com sprays numa parede não o é, per si. Mas, essa discussão é longa e difícil. Fiquemo-nos com dois exemplos do que pode ser vandalismo apenas e do que (dependendo dos parâmetros de cada um) poderá estar mais próximo da arte ou, pelo menos, de algo mais agradável para os sentidos.
Antes (puro vandalismo):
Depois (deixo à consideração):
domingo, setembro 18, 2005
sábado, setembro 17, 2005
sábado, setembro 10, 2005
Segunda fase
A Câmara Municipal de Matosinhos e a Junta de Freguesia de Leça anunciaram, no passado dia 31 de Agosto, a 2ª fase da Marginal de Leça, compreendendo o troço entre o farol e o restaurante Rochedo.
A obra terá um custo total de 6 Milhões de Euros e o prazo de execução da obra será de 12 meses. "Na época balnear de 2007 a Marginal de Leça acolherá os veraneantes sem obras e incómodos", prometeu Guilherme Pinto, em nome da autarquia.
O prolongamento da obra prevê novos acessos rodoviários à Casa de Chá da Boa Nova, Capela da Sr.ª da Boa Nova e Bar Azul; construção de dois parques de estacionamento; percursos pedestres e ciclovia.
Os terrenos na 2ª linha da marginal, onde estava instalado o antigo Pipeline da Petrogal, serão também alvo de requalificação, através do reperfilamento de cinco arruamentos existentes e a criação de novos arruamentos que permitem definir os parques de estacionamento projectados para esta parcela de terreno.
Requalificada (paisagisticamente) será também a ribeira da Guarda. "Pretende-se com esta obra promover a consolidação do sistema dunar, contribuir para uma melhor qualidade ambiental destes ecossistemas húmidos e, entre outros, implementar passagens para peões a um nível superior ao da vegetação de modo a preservar a flora costeira", referiram os responsáveis autárquicos.
A obra terá um custo total de 6 Milhões de Euros e o prazo de execução da obra será de 12 meses. "Na época balnear de 2007 a Marginal de Leça acolherá os veraneantes sem obras e incómodos", prometeu Guilherme Pinto, em nome da autarquia.
O prolongamento da obra prevê novos acessos rodoviários à Casa de Chá da Boa Nova, Capela da Sr.ª da Boa Nova e Bar Azul; construção de dois parques de estacionamento; percursos pedestres e ciclovia.
Os terrenos na 2ª linha da marginal, onde estava instalado o antigo Pipeline da Petrogal, serão também alvo de requalificação, através do reperfilamento de cinco arruamentos existentes e a criação de novos arruamentos que permitem definir os parques de estacionamento projectados para esta parcela de terreno.
Requalificada (paisagisticamente) será também a ribeira da Guarda. "Pretende-se com esta obra promover a consolidação do sistema dunar, contribuir para uma melhor qualidade ambiental destes ecossistemas húmidos e, entre outros, implementar passagens para peões a um nível superior ao da vegetação de modo a preservar a flora costeira", referiram os responsáveis autárquicos.
sexta-feira, setembro 09, 2005
Marginal de Leça é "inaugurada" hoje
O programa começa às seis da tarde, mas ontem, ao início do dia, já se preparava o palco para a festa. A nova marginal de Leça é hoje "inaugurada" com música. Apesar do atraso (significativo) quanto à abertura da obra, a verdade é que ainda não está totalmente pronta, como era também ontem possível constatar e as imagens aqui documentam. Mesmo sem corte de fita, este evento é uma espécie de teste (o segundo) ao novo desenho da marginal.
Vem aí mais um
E por falar em supermercados... É apenas um rumor, mas depois do Modelo, do Lidl e do Pingo Doce, os leçeiros poderão ainda ganhar mais um. Desta feita será um InterMarché que deverá ficar situado entre Leça e Perafita.
sexta-feira, setembro 02, 2005
Supermercados a mais?
Em resposta ao repto que lancei há dois posts atrás, o leitor Luís Sena propõe que se discuta neste blogue a proliferação de grandes supermercados pela freguesia. Deixo aqui os seus comentários:
"Caro Miguel,
Como habitante de Leça tenho assistido com alguma preocupação ao recente proliferar de supermercados nesta localidade. De uma quase inexistência passamos para uma situação de claro excesso de oferta.
Posso enumerar o Modelo, o Minipreço, o Plus, o Lidl, e mais recentemente o Pingo Doce, referindo-me apenas à freguesia de Leça da Palmeira.
Tal situação provocará certamente um efeito de canibalismo entre as referidas empresas, mas mais grave serão os efeitos no comércio tradicional.
Sendo habitualmente um liberal nestas matérias, e considerando que os interesses dos cidadãos em geral se sobrepõem aos interesses dos comerciantes em particular, não posso deixar de lamentar que as mercearias onde os proprietários nos conhecem, a nós, aos nossos filhos e às nossas famílias e que nos ajudam a carregar as compras até casa (perdoe o romantismo conservador), estejam condenadas à extinção, sendo substituídas por locais frios, onde somos apenas mais um.
Mais que uma questão económica julgo ser esta essencialmente uma questão cultural.
Penso ser este um tema de interesse comum a todos os Leceiros, pelo que, poderá ser objecto de um post no seu Blog.
Fica a sugestão.
Cumprimentos,
Luis Sena"
Fica a sugestão e a opinião. Alguém quer dar a sua?
A minha segue dentro de momentos...
"Caro Miguel,
Como habitante de Leça tenho assistido com alguma preocupação ao recente proliferar de supermercados nesta localidade. De uma quase inexistência passamos para uma situação de claro excesso de oferta.
Posso enumerar o Modelo, o Minipreço, o Plus, o Lidl, e mais recentemente o Pingo Doce, referindo-me apenas à freguesia de Leça da Palmeira.
Tal situação provocará certamente um efeito de canibalismo entre as referidas empresas, mas mais grave serão os efeitos no comércio tradicional.
Sendo habitualmente um liberal nestas matérias, e considerando que os interesses dos cidadãos em geral se sobrepõem aos interesses dos comerciantes em particular, não posso deixar de lamentar que as mercearias onde os proprietários nos conhecem, a nós, aos nossos filhos e às nossas famílias e que nos ajudam a carregar as compras até casa (perdoe o romantismo conservador), estejam condenadas à extinção, sendo substituídas por locais frios, onde somos apenas mais um.
Mais que uma questão económica julgo ser esta essencialmente uma questão cultural.
Penso ser este um tema de interesse comum a todos os Leceiros, pelo que, poderá ser objecto de um post no seu Blog.
Fica a sugestão.
Cumprimentos,
Luis Sena"
Fica a sugestão e a opinião. Alguém quer dar a sua?
A minha segue dentro de momentos...