Leça da Palmeira

A vida entre o Porto de Leixões, a Exponor, a Petrogal e o mar.

sexta-feira, outubro 21, 2005

Saem os graffitis, entra o metro

Refiro-me, como é óbvio, aos inquéritos (aqui à direita). A votação relativa à criação de espaços próprios para a inserção de graffitis na freguesia terminou com 24 votos. Vinte pessoas consideram que a Junta de Freguesia deve criar espaços para os graffiters. Apenas quatro entendem que não.

O novo inquérito do blogue é sobre o metro, sobretudo após a anunciada redução de investimento prevista no Orçamento de Estado para 2006. Acredita que este moderno meio de transporte chegará a Leça daqui por quantos anos? Pode deixar a sua opinião ao lado.

Declaração de princípio


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terça-feira, outubro 18, 2005

Metro... por um canudo?

O JN analisou as contas do Orçamento de Estado para 2006 e chegou à conclusão que o Metro do Porto é dos empreendimentos mais penalizados pelo documento do Governo. O corte de verbas chega aos 488,5 milhões de euros. No PIDDAC relativo ao próximo ano o projecto tem apenas 174,6 milhões inscritos. Segundo aquele matutino, esta soma não dá sequer para pagar a Linha de Gondomar, embora esta obra deva ser realizada com recurso a apoios privados.

Perante este cenário é difícil acreditar que a chegada do metro a Leça esteja no horizonte próximo dos responsáveis políticos, se é que alguma vez chegará a estar.

Se nem Gondomar (um dos concelhos mais populosos da Área Metropolitana do Porto) tem automaticamente consagrada uma ligação, se nem Gaia tem direito (pelo menos para já) a uma segunda linha ou ao prolongamento da primeira até Laborim, como é que se pode esperar que se faça uma extensão a Leça? Só se a cor política dos autarcas locais for determinante (PS em Matosinhos, PSD em Gaia e um independente em Gondomar).

Esta realidade é tão mais difícil de entender, quanto os projectos megalómanos da Ota e do TGV (tal como está aparentemente definido) continuam a ser uma aposta de José Sócrates.

Quanto ao comboio, já foi várias vezes afirmado que uma ligação Porto-Lisboa é escusada. Quanto ao novo aeroporto, o disparate ainda é maior. Todos os estudos apontam para a efectiva longevidade da Portela, sobretudo se se chegar a "desviar" os low-cost para uma pista periférica.

Prioritária, isso sim, deveria ser a dotação de condições para tornar o Aeroporto Francisco Sá Carneiro um pólo fulcral no contexto dos transportes aéreos à escala do Noroeste Peninsular, já que poderia servir sete milhões de habitantes (Norte de Portugal + Galiza).

PS vence

O Partido Socialista pode ter perdido o País, em termos autárquicos, mas não perdeu Matosinhos, nem a freguesia de Leça. Todas as sondagens e expectativas apontavam, de resto, nesse sentido. Guilherme Pinto sucede a Narciso Miranda no município, Pedro Tabuada sucede a... Pedro Tabuada, na junta. Esperemos é que, após a fatigante campanha eleitoral, o autarca local se digne responder ao email que este blogue lhe enviou com dúvidas e observações dos leitores. Há várias questões à espera de resposta da junta... ou será perda de tempo?

sexta-feira, outubro 07, 2005

Reflexão

E porque amanhã, sábado, é dia de reflexão resolvi retirar o inquérito sobre quem poderá ganhar a presidência da junta de freguesia. Deve ter sido o questionário que menos tempo esteve disponível na história dos inquéritos online, mas enfim, a transparência eleitoral a isso obriga. O PS é o favorito para os dois cibernautas que (chegaram a tempo) de votar.

quinta-feira, outubro 06, 2005

Autárquicas 2005

Pois, bem sei, este "post" vem um bocado atrasado. Mas, de qualquer forma não poderia alhear-me das eleições autárquicas que têm lugar este fim-de-semana. Ao lado, e durante 24 horas, estará disponível um pequeno inquérito sobre Leça. Quem, no seu entender, vai ganhar a Junta de Freguesia? Já agora, se quiser deixar aqui um comentário, quem vai vencer o concelho?

Não creio que o Partido Socialista perca a Câmara, mas João Sá, o candidato da coligação PSD/CDS-PP, não deverá ficar tão longe quanto muitos analistas o dizem. Talvez haja mesmo uma surpresa. A ver vamos. (E não, não tenho nenhum interesse particular em que ganhe um ou outro).

Uma outra nota só para deixar os resultados finais relativos ao questionário sobre a marginal de Leça. 31% consideram que está melhor. De entre esses, 8% acham mesmo que está fantástica. Os restantes votos dividiram-se da seguinte forma: 35% estão desiludidos, 27% consideram-na assim-assim e, apenas 8% acham que está melhor. O questionário terminou com 26 votos.

Ainda a propósito da tão badalada marginal. Já repararam que à noite a iluminação é paupérrima? Ao contrário da marginal de Matosinhos ou da Avenida Brasil, que dispõem de luz suficiente, na "calçada alcatroada" de Leça não há qualquer lâmpada (a não ser ao centro, na via automóvel). Hipóteses: 1. Ainda vão ser colocadas; 2. Nem se lembraram disso; 3. Até se lembraram, mas a autarquia prefere poupar; 4. Não acham necessário.

Onda gigante


Não, não se trata de nenhum tsunami. Apenas a representação de uma onda gigante à entrada de Leça da Palmeira, junto à Exponor. Trata-se de uma obra idealizada pelo escultor Zulmiro de Carvalho.

"Terra e mar", assim se intitula o trabalho, tem dez metros de altura, está assente numa base de 26 metros de diâmetro e pesa 30 toneladas. Na foto não se vê, já que retrata apenas a primeira fase da montagem, mas a escultura foi completada com um enorme semicírculo de nove metros de altura. Uma espécie de arco-íris, sobrepondo-se à onda.

Segundo o jornal Público, a edilidade investiu 500 mil euros neste projecto inserido na empreitada de requalificação urbana da Rua de Veloso Salgado, nas imediações da Exponor e da zona industrial de Leça da Palmeira.

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